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Como a pandemia transformou os investimentos em tecnologia no setor do retalho

A Covid-19 mudou o mundo tal como o conhecíamos e, com mais motivos que outros, o setor do retalho teve que se reinventar, o que levou os negócios a alterar o seu modus operandi e a forma de se relacionar com os seus clientes. Em apenas 24 meses, os negócios de venda de bens e serviços aos consumidores viram-se obrigados a realizar mais transações sem dinheiro em efetivo, enquanto respondiam a um aumento na procura do e-commerce e faziam frente à interrupção na cadeia de distribuição.

No entanto, a transformação do retalho tinha sido impossível se não tivesse contado com a tecnologia adequada, que permitiu que os negócios se adaptassem, crescessem e, inclusivamente, pudessem superar a sua concorrência.

Para indagar este tema, a Brother realizou um estudo com os responsáveis da tomada de decisões no setor, em colaboração com a Savanta - uma organização independente de investigação de mercado. O estudo revela que três quartos das empresas de retalho aceleraram a adoção de novas tecnologias para fazer frente à pandemia e 47% delas reconheceu que investir em tecnologia é prioritário para os próximos cinco anos. O estudo também analisa três áreas chave que estão a captar a atenção das empresas do setor e as quais aprofundaremos nos seguintes pontos.

Otimizar a gestão do stock e a logística

Uma etiquetagem precisa em toda a cadeia de distribuição, tanto para a rastreabilidade como para assegurar etiquetas duradouras e de alta qualidade na embalagem e a entrega da mercadoria. Por isso, cada vez são mais os comércios que consideram soluções para digitalizar e imprimir etiquetas de stock e recibos de qualidade, o que pode criar processos de gestão mais eficientes e precisos, acelerando o cumprimento dos pedidos. Este último adquire especial relevância, já que do estudo se depreende que 68% dos clientes valoriza a rapidez como um fator chave para se decidir a comprar online. Para 36% deles, rapidez significa receber o pedido no mesmo dia em que o efetuou.

No centro destes processos está a capacidade de identificação precisa, eficiente e baseada em dados. As etiquetas de códigos de barras, por exemplo, podem proporcionar aos negócios os dados necessários para localizar, identificar e despachar eficazmente os artigos. Devemos ter em conta que os erros na etiquetagem podem acarretar multas até 1.000 euros por palete.

Para evitar que o nosso negócio se veja afetado, as etiquetas devem estar à altura. Estas devem aderir adequadamente ao produto e, se necessário, serem resistentes tanto ao frio como ao calor. No final de contas, a etiquetagem deve ser duradoura para que a exposição à humidade e aos produtos químicos não seja nenhum obstáculo.

Por outro lado, os Softwares de Gestão de Armazéns (SGA) oferecem às empresas uma visibilidade completa do inventário, o que melhora a rastreabilidade dos pedidos e das devoluções, aumentando a eficiência da mão de obra, ao permitir uma visão global das operações. Estes programas complementam-se com os de gestão de inventário, que incluem a avaliação em tempo real, os alertas por falta de existências e as ordens de compra automatizadas para maximizar o uso do espaço e garantir os níveis de existências, assim como o picking automatizado, que utiliza robots móveis para garantir a precisão e as operações durante as 24 horas do dia.

 

Criar novas experiências na loja

As compras físicas já não são tão habituais como antes, mas também não desapareceram. Os consumidores procuram as vantagens da venda online aliadas à experiência de comprar em loja. Para satisfazer as necessidades dos seus consumidores, os retalhistas devem apostar em integrar a tecnologia em todos os aspetos do negócio para estarem preparados para o futuro.

Por isso, os negócios estão a investir em provadores interativos, com tecnologia de imagem em 3D e realidade aumentada para que os clientes possam experimentar as peças de roupa virtualmente. Também estão a apostar em visores táteis para que o acesso dos compradores aos seus perfis seja muito mais simples, ligando os seus canais online para desfrutar de uma experiência personalizada.

De facto, cada vez são mais as empresas que aproveitam os dados para se dirigir aos compradores que se encontram próximos, com ofertas e mensagens de marketing personalizadas ao recompilar informação de dispositivos como smartwatchs e relógios de atividade. A Amazon e o Aldi são algumas das marcas que testaram o registo dos consumidores através do smartphone, o que lhes permite a cobrança automática de qualquer produto que selecionem sem que tenham que passar pela caixa. Atendendo a estes fatores, surge uma pergunta clara: caminhamos rumo a uma sociedade sem dinheiro efetivo?

 

Melhorar a experiência digital do cliente

Para garantir uma experiência única de compra, as marcas estão a incorporar tecnologias como os provadores interativos que, à parte de lhes permitir experimentar a roupa de forma virtual, também lhes dá a opção de verificar como ficaria um móvel em casa. Para isso, as ferramentas de seguimento digital são de grande ajuda para construir uma imagem detalhada do comportamento dos consumidores graças à qual melhoram a estratégia de marketing online das marcas. Ao incorporar a automatização inteligente na solução, as empresas são capazes de recolher informações sobre as interações dos utilizadores com a marca e fazer recomendações com base nos dados recolhidos.

Resumindo, as empresas de retalho devem contar com a última tecnologia para garantir o futuro dos seus negócios num mundo onde os utilizadores procuram cada vez mais entregas imediatas e novas experiências de compra. Portanto, devemos fazer tudo o que for possível para ter soluções atualizadas que satisfaçam a experiência deste novo perfil de cliente.

 

Para ter acesso ao relatório com as conclusões da investigação, clique aqui.


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